terça-feira, 1 de abril de 2014

Artigo: O racismo na vida, no trabalho e a luta diária para combatê-lo

Maria Julia dos Reis Nogueira, 
sec nacional de Combate ao Racismo da CUT

A secretária nacional de Combate ao Racismo da CUT, Maria Julia dos Reis Nogueira, fala sobre os desafios no ambiente de trabalho

Por Maria Julia dos Reis Nogueira, secretária nacional de Combate ao Racismo da CUT

O Brasil concentra a maior população afrodescendente fora da África e, mesmo assim, negro continua sendo o maior alvo da violência e sofrendo a maior desigualdade no mercado de trabalho. Apesar de serem mais da metade da população brasileira, os negros estão subrrepresentados e invisíveis.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

História - O destino dos negros após a Abolição

destino-negros
Morro da Favela (atual Providência), em 1927. Após a Lei Áurea, os negros libertos foram buscar moradia em regiões precárias e afastadas dos bairros centrais das cidades. Uma grande reforma urbana no Rio de Janeiro, em 1904, expulsou as populações pobres para os morros

Gilberto Maringoni - de São Paulo 
A campanha abolicionista, em fins do século XIX, mobilizou vastos setores da sociedade brasileira. No entanto, passado o 13 de maio de 1888, os negros foram abandonados à própria sorte, sem a realização de reformas que os integrassem socialmente. Por trás disso, havia um projeto de modernização conservadora que não tocou no regime do latifúndio e exacerbou o racismo como forma de discriminação
A campanha que culminou com a abolição da escravidão, em 13 de maio de 1888, foi a primeira manifestação coletiva a mobilizar pessoas e a encontrar adeptos em todas as camadas sociais brasileiras. No entanto, após a assinatura da Lei Áurea, não houve uma orientação destinada a integrar os negros às novas regras de uma sociedade baseada no trabalho assalariado.
Esta é uma história de tragédias, descaso, preconceitos, injustiças e dor. Uma chaga que o Brasil carrega até os dias de hoje.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

TVT disponibiliza vídeos do curso História da África

Acompanhe abaixo os vídeos das aulas do curso sobre História da África que foram ministradas de fevereiro a novembro de 2013:
Aula 01 - Curso de Formação política: A desconstrução da África mítica - 1/3
Aula 01 - Curso de Formação política: A desconstrução da África mítica - 2/3
Aula 01 - Curso de Formação política: A desconstrução da África mítica - 3/3
Aula 02 - Disponibilização em breve
Aula 03 - Curso de Formação política: Racismo e Luta de Classes - 1/5
Aula 03 - Curso de Formação política: Racismo e Luta de Classes - 2/5
Aula 03 - Curso de Formação política: Racismo e Luta de Classes - 3/5
Aula 03 - Curso de Formação política: Racismo e Luta de Classes - 4/5
Aula 03 - Curso de Formação política: Racismo e Luta de Classes - 5/5
Aula 04 - Curso de Formação política: O racismo no Brasil - 1/3
Aula 04 - Curso de Formação política: O racismo no Brasil - 2/3
Aula 04 - Curso de Formação política: O racismo no Brasil - 3/3
Aula 05 - Curso de Formação política: Lutas africanas na África e na Diáspora - 1/5
Aula 05 - Curso de Formação política: Lutas africanas na África e na Diáspora - 2/5
Aula 05 - Curso de Formação política: Lutas africanas na África e na Diáspora - 3/5
Aula 05 - Curso de Formação política: Lutas africanas na África e na Diáspora - 4/5
Aula 05 - Curso de Formação política: Lutas africanas na África e na Diáspora - 5/5
Aula 06 - Curso de Formação política: A luta dos trabalhadores, o sindicalismo e a "questão" racial - 1/2
Aula 06 - Curso de Formação política: A luta dos trabalhadores, o sindicalismo e a "questão" racial - 2/2
Aula 07 - Curso de Formação política: Cultura Negra e Resistência social - 1/2
Aula 07 - Curso de Formação política: Cultura Negra e Resistência social - 2/2
Aula 08 - Curso de Formação política: O (Re)surgimento do movimento negro contemporâneo - 1/4
Aula 08 - Curso de Formação política: O (Re)surgimento do movimento negro contemporâneo - 2/4
Aula 08 - Curso de Formação política: O (Re)surgimento do movimento negro contemporâneo - 3/4
Aula 08 - Curso de Formação política: O (Re)surgimento do movimento negro contemporâneo - 4/4
Aula 09 - Curso de Formação política: Desafios para a luta anti-racista no século XXI - 1/3
Aula 09 - Curso de Formação política: Desafios para a luta anti-racista no século XXI - 2/3
Aula 09 - Curso de Formação política: Desafios para a luta anti-racista no século XXI - 3/3
Curso de Formação política: Conferência Magistral e avaliação do curso - Aula 10 - 1/2
Curso de Formação política: Conferência Magistral e avaliação do curso - Aula 10 - 2/2


Por : Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Assembleia Geral da ONU aprova 2015-2024 como a Década Internacional dos Afrodescendentes

Escrito por: SEPPIR

Aumentar a conscientização das sociedades no mundo quanto ao combate ao preconceito, à intolerância, à xenofobia e ao racismo é o objetivo da Década Internacional dos Afrodescendentes, criada por resolução da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas no dia 23 de dezembro. Com o tema “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, a Década será celebrada de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024.

A abertura oficial do decênio ocorrerá entre setembro e dezembro deste ano, logo após o debate geral da 69ª sessão da Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas. Instituída, a Década dos Afrodescendentes deverá impulsionar a Declaração e o Programa de Ação da Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerância Correlata, ocorrida em Durban, África do Sul, em 2001.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Lei que define crimes de racismo completa 25 anos

Por Paulo Victor Chagas

Brasília – Foi criada há exatos 25 anos a Lei 7.716, que define os crimes resultantes de preconceito racial. A legislação determina a pena de reclusão a quem tenha cometidos atos de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Com a sanção, a lei regulamentou o trecho da Constituição Federal que torna inafiançável e imprescritível o crime de racismo, após dizer que todos são iguais sem discriminação de qualquer natureza.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Adeus Madiba: o mundo está de luto pela morte de um grande líder

CUT lamenta morte de um dos maiores ícones da luta por igualdade



Escrito por: CUT Nacional

Preso por 27 anos por lutar por democracia e liberdade, igualdade de direitos e pelo fim do regime de segregação racial na África do Sul – o Apartheid – que vigorou no país de 1948 a 1993, Mandela sempre resistiu e não trazia consigo qualquer ódio ou rancor, apenas o ideal de uma sociedade livre e democrática, onde todas as pessoas pudessem viver juntas, em harmonia, com oportunidades iguais.

Sua dedicação de uma vida inteira à luta é exemplo e símbolo para o mundo. Seu legado estará sempre vivo, revigorando dia a dia nossa luta incansável por justiça, por um mundo melhor, onde as pessoas possam viver com dignidade por serem iguais.

A resistência e luta de Nelson Mandela levou o povo negro a resgatar sua dignidade e a não baixar a cabeça para a opressão.  Da mesma forma que a eleição de um operário presidente resgatou a relação do Brasil com sua gente, a ascensão de Mandela ao poder, em 1994, representou a reaproximação de uma África do Sul livre com seu povo.

Ainda existem opressores e oprimidos, discriminação racial e intolerâncias sociais em todo o mundo.  Mas o legado de Mandela nos da força para continuarmos a luta contra as desigualdades, em defesa de uma sociedade justa, com liberdade e democracia.
                                                               
Nelson Madiba Mandela, com sua resistência e determinação em defesa de um mundo melhor, sintetiza os valores mais preciosos que um ser humano é capaz de ter.
                                                               
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” (Nelson Mandela)

Mandela: presente!

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Projeto de cotas para negros no serviço público é aprovado em Comissão da Câmara

CUT Nacional

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara Federal aprovou o texto original do Projeto de Lei 6.738/13, que destina 20% das vagas em concursos públicos federais para negros. O projeto, de autoria do executivo, é parte da luta histórica da CUT pela igualdade racial.
Segundo o voto do relator, Deputado Vicentinho, “É incontroverso que a grande maioria da população negra faz parte das classes menos favorecidas e, portanto, são protagonistas de um circulo vicioso que não permite sua ascensão social nos mesmos níveis obtidos por pessoas de outras raças”. Ainda segundo o relator, o projeto está de acordo com outras medidas importantes adotadas no Brasil, como o sistema de cotas em universidades públicas, e é importante na luta pela igualdade de oportunidades no País.
“Cumpre ressaltar que tais medidas foram adotadas em um passado recente, portanto insuficientes para superar um triste histórico, permeado por atitudes altamente discriminatórias com a população negra brasileira”, aponta o texto.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Observatório do negro - Dica útil para a próxima aula

observa

Artigos e subsídios para estudos estão disponíveis no "Observatório da População Negra", um banco de dados com informações sobre o mercado de trabalho para a população negra, distribuição de renda, demografia, acesso à informação, habitação, estrutura familiar e educação, entre outras.
A iniciativa conjunta da Faculdade Zumbi dos Palmares e das Secretarias de Assuntos Estratégicos (SAE) e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) da Presidência da República prevê esforços para a criação de dois compêndios estatísticos, um referente à situação da população negra no Brasil e outro que terá como base as realizações desse grupo populacional. Além disso, o observatório monitorará as políticas de promoção da igualdade racial do país. Vale a pena conhecer e utilizar o conteúdo para promover debates em sala de aula. Saiba mais acessando: www.observatoriodonegro.org.br.