
A Educafro mapeou 129 instituições com cotas. A maioria fica na Região Sudeste - só no Rio, 17 têm reserva de vagas. Na outra ponta vem o Centro-Oeste, com 10 estabelecimentos. O Estado cujas escolas mais separam cadeiras é o Paraná: 18.
Para o presidente da Educafro, frei David Raimundo dos Santos, o número de estabelecimentos com cotas representa uma "grande vitória em pouco tempo". Ele lembra que a primeira instituição do País a adotar reserva de vagas foi a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), em 2003. "De lá para cá, reitores sérios tomaram as rédeas para garantir um país mais igual", diz.
Universidades têm autonomia
As instituições de ensino superior têm liberdade para criar seus próprios sistemas de cotas. Entre os vários tipos de ações, há reserva de vagas para negros, indígenas, ex-alunos de escolas públicas e filhos de policiais mortos em serviço.
Tramita no Congresso um projeto que prevê 50% das vagas em universidades para negros e para quem estudou na rede pública de ensino. O assunto já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que deve se pronunciar neste ano sobre a constitucionalidade da reserva de cadeiras para negros e indígenas na Universidade de Brasília (UnB). As cotas são apenas um tipo de ação afirmativa.
(O ESTADO DE S. PAULO , 06/01/2012)
Fonte - CNTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário