quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sintep/MT esclarece e reforça importância de leis do ensino da história afro-brasileira e indígena

As duas leis se complementam, diz sindicalista

Maria Celma no  II Seminário Estadual de Educação Étnico-racial  

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), representado pela secretária de Políticas Sociais e coordenadora do Coletivo da Diversidade Etnico-racial do sindicato,  Maria Celma de Oliveira, integrou as discussão sobre as leis relacionadas à obrigatoriedade do ensino sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena, nas instituições públicas e privadas de ensino fundamental e médio. A reunião junto ao Conselho Estadual de Promoção e Igualdade Racial (Cepir) se deu após o Ministério Público Estadual (MPE) solicitar informações sobre a aplicabilidade da legislação federal.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Jornal da CUT edição 212 - 23/08/2012

No Jornal da CUT, 1º Encontro de Hip Hop da Juventude dos Metalúrgicos do ABC com presença de Rappin Hood. Veja também o calendário de mobilizações da CUT, a expectativa para Marcha da Educação em Brasília; No Ceará, CONFETAM lança a Plataforma por um Município Decente e Democrático nas eleições 2012 

Ministra prevê entrada de 56 mil estudantes negros por ano nas universidades federais


luizaA ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, disse que a Lei de Cotas, sancionada ontem (29) pela presidente Dilma Rousseff, deverá ampliar de 8,7 mil para 56 mil o número de estudantes negros que ingressam anualmente nas universidades públicas federais.
A lei determina que as universidades públicas federais e os institutos técnicos federais reservem, no mínimo, 50% das vagas para estudantes que tenham cursado todo o ensino médio em escolas da rede pública, com distribuição das vagas entre negros, pardos e indígenas.
Segundo a ministra, a associação de critérios sociais e raciais para as cotas foi a solução "politicamente possível" para tentar reverter a desigualdade no acesso ao ensino superior público.
"Todo o esforço ao longo do tempo foi no sentido de se constituir cotas para negros, independentemente da sua trajetória escolar. Mas as propostas são colocadas de acordo com o grau de maturidade política da sociedade. Dentro dessa medida, conseguimos um resultado que eu considero positivo", avaliou.
Fonte: CNTR

Cota de 50% nas universidades federais é aprovada e lei já vale para o ENEM 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Censo 2010: população indígena é de 896,9 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas


Fonte - IBGE

Foto  FUNAI
No Censo 2010, o IBGE aprimorou a investigação sobre a população indígena no país, investigando o pertencimento étnico e introduzindo critérios de identificação internacionalmente reconhecidos, como a língua falada no domicílio e a localização geográfica. Foram coletadas informações tanto da população residente nas terras indígenas (fossem indígenas declarados ou não) quanto indígenas declarados fora delas. Ao todo, foram registrados 896,9 mil indígenas, 36,2% em área urbana e 63,8% na área rural. O total inclui os 817,9 mil indígenas declarados no quesito cor ou raça do Censo 2010 (e que servem de base de comparações com os Censos de 1991 e 2000) e também as 78,9 mil pessoas que residiam em terras indígenas e se declararam de outra cor ou raça (principalmente pardos, 67,5%), mas se consideravam “indígenas” de acordo com aspectos como tradições, costumes, cultura e antepassados.
Também foram identificadas 505 terras indígenas, cujo processo de identificação teve a parceria da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) no aperfeiçoamento da cartografia.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Escolas de Mato Grosso recebem prêmios do Projeto Mama África

Premiação ocorreu durante o Conselho de Representantes
Orlando Francisco relatou a viagem a Cabo Verde
As 10 escolas vencedoras do concurso de projetos afro-brasileiros (Projeto Mama África), promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), receberam as premiações na manhã do último domingo (5), durante o Conselho de Representantes. As premiações variaram de acordo com a classificação das instituições. O concurso foi lançado em 2011 com a temática "Integrando nossas origens e implementando a Lei 10639/03" e o resultado foi divulgado em evento realizado em março deste ano.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Cresce o número de pessoas que se autodeclaram negras, segundo o IBGE


Destaque 02-jul2012 Márcio FernandesFolhapress DigitalO Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado na última sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que apesar de já ser predominante no Brasil, a população negra ainda sofre com a desigualdade racial.
Em comparação com o Censo realizado em 2000, o percentual de pardos cresceu de 38,5% para 43,1% (82 milhões de pessoas) em 2010. A proporção de pretos também subiu de 6,2% para 7,6% (15 milhões) no mesmo período. Esse resultado também aponta que a população que se autodeclara branca caiu de 53,7% para 47,7% (91 milhões de brasileiros).

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Informe nº 1019: Racismo, genocídio e danos ambientais: Cimi lança Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas


2
Racismo, genocídio, danos ambientas nas terras indígenas, morosidade na regularização de terras e morte por desassistência na área de saúde. Estes foram alguns dos pontos abordados referentes aos dados de 2011 do Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, lançado nesta quarta-feira, 13, no auditório Dom Helder Câmara, da CNBB.

"Precisamos que os dados não fiquem apenas nos estandes de livros, mas que ocupem corações e mentes. Atualmente os índios vivem sob um contexto de abandono por parte do governo e da Funai. Esperamos também que a Rio + 20 chame atenção para os povos indígenas", afirma Dom Erwin Kräutler, presidente do Cimi.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Racismo pode virar crime hediondo na lei brasileira

O racismo e o tratamento de trabalhadores como escravos podem entrar para a lista dos crimes chamados hediondos. É o que decidiu a comissão de juristas responsável por elaborar o novo Código Penal brasileiro em reunião realizada hoje (11).